Tal síndrome foi descrita pela primeira vez em meados dos anos 60 tendo como principal característica o sentimento de culpa pela morte de alguém, quer seja familiar ou não. Além da culpa há a presença de sintomas fisiológicos, psicológicos e comportamentais, como alteração do sono, pensamentos negativos, ansiedade, alterações gastrointestinais, alterações do humor, dor de cabeça, depressão, nervosismo e isolamento social.
Segundo ela a intensidade do quadro é de acordo com o sobrevivente. ´´Daí você me pergunta e quem são esses indivíduos que tendem a desenvolver esse sintoma de estresse pós trauma? Lembra de quando éramos crianças e nossos avós diziam que sobreviveram a guerra mundial? Os sobreviventes dessa tragédia são exemplos de indivíduos potenciais para tal síndrome. Outro exemplo é quando algum amigo muito próximo é demitido e você se pergunta por que ele e não eu? Esse é um exemplo de pensamento de quem apresenta a síndrome. Trazendo para os dias atuais um exemplo forte e próximo são os sobreviventes da Covid-19 que perderam seus parentes e amigos devido à pandemia´´, avalia a psicóloga.
E não tem como fugir. Para esses pacientes é indispensável que haja acompanhado por médico e psicólogo. O auxílio da família é fundamental, pois quem apresenta o quadro não tem noção do que está passando. ´´Finalizando, agora que você já entendeu o que é a síndrome do sobrevivente, deixo meu auxílio por meio deste texto como forma de você auxiliar as pessoas que possam estar passando por esse sofrimento. Trabalhando os danos emocionais e os infortúnios destes pacientes através da vivência do luto, do encorajamento, acolhimento e diminuindo a culpa; o paciente tem o auxílio preciso em seu processo de recuperação, voltando assim a sua vida normal´´, finaliza.
fonte/tribunahoje.com