Loiola irá propor na audiência pública criação de uma frente parlamentar com a participação da sociedade alagoana.
O deputado estadual Inácio Loiola (PDT) apresentou requerimento solicitando a realização de uma audiência pública na Assembleia Legislativa do Estado, para discutir os problemas que a população alagoana enfrenta com a má qualidade dos serviços prestados pela empresa Equatorial Energia, com a finalidade de garantir o direito de informação e da prestação de um serviço de qualidade aos consumidores.
Inácio Loiola decidiu dar voz às reclamações de quem faz uso diário do serviço de energia elétrica fornecido pela concessionária Equatorial em Alagoas quando noticiou em suas mídias sociais sobre o protocolo do requerimento no Poder Legislativo.
“Após diversas reclamações e denúncias contra a má prestação de serviços pela concessionária Equatorial Energia, requeremos nesta semana a realização de sessão pública na Assembleia Legislativa para que a empresa busque solucionar às solicitações de centenas de consumidores prejudicados, em razão de cobranças indevidas nas tarifas de energia elétrica, ausência de informações, suspensão e demora no restabelecimento do fornecimento de energia elétrica, os quais têm impactado diretamente em diversas atividades do comércio, indústria, hospitais e, por consequência, na interrupção do abastecimento de água em mais de 50% dos municípios alagoanos”, informou o parlamentar.
Sobre o reajuste nas tarifas de energia elétrica definidas pelo órgão regulador do setor elétrico no país, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o deputado Inácio irá solicitar oficialmente à Aneel a suspensão temporária do pedido de reajuste no aumento da tarifa pleiteada pela concessionária no estado, afim de que hajam os devidos esclarecimentos para todos os setores sobre as melhorias e resoluções a curto prazo na distribuição de energia.
Diante disso, o deputado já adiantou que, antes da definição da data da audiência pública, mediante a crítica situação dos serviços da concessionária Equatorial Energia irá também requerer o acompanhamento dos gestores da Defensoria Pública da União (DPU) e do Estado (DPE), Ministério Público Estadual (MPE), Ministério Público Federal (MPF), Procon Alagoas e Maceió, OAB - Seccional Alagoas e Associação dos Municípios Alagoanos (AMA).